segunda-feira, 5 de março de 2012

Conexão...Preservação.


Conectado na preservação da Floresta Amazônica


RONDÔNIA. Paiter-Suruí, tribo de Rondônia, descoberta pelo homem branco em 1969, vem presenciando gradativamente suas culturas e modos de vida desaparecendo, graças a esse contato. Essa típica ligação entre etnias causa uma natural mudança em suas características únicas, podendo disseminar ensinamentos antigos, que vem perdendo espaço para os novos, mais conceituados.

Localizados na cidade de Cocal, vivem na Floresta Amazônica com aproximadamente 2.480 quilômetros quadrados, com a média de 250 índios na sua tribo, o cacique Almir enfrenta as dificuldades com a modernidade. Escolhido como líder da comunidade, hoje Almir da palestras sobre preservação da Floresta Amazônica, a partir da utilização de tecnologias distribuídas pelas multinacionais associadas ao projeto. Laptops, celulares e GPS, foram distribuídos entre 30 índios, os mesmos, foram treinados para controlar o monitoramento da área.

A reserva dos Suruís é motivo de orgulho para o Google Maps, na qual é uma das principais empresas contribuintes nessa preservação. Ao procurar a localidade, encontra-se uma vasta área verde, em meio a um solo arrasado, que por sua vez já faz parte de um programa de reflorestamento, onde foram plantadas 140 mil árvores específicas da Amazônia. Através da convivência da sociedade com essas tribos, foram adquiridas principalmente novas técnicas de culinária, quem vem sendo introduzidas no dia-a-dia. A extração de madeira fora substituído pela agricultura, como uma forma de inibir quaisquer possíveis desmatamentos, até mesmo pelos índios.

Conforme a ONG Idesam, o próximo passo a ser dado pela tribo, seria autentificar seu projeto através do REDD (Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação), o que certamente provocaria um maior reconhecimento por parte de outros países, que por sua vez, optariam por adotar essa técnica de preservação em seus territórios, desencadeando uma diminuição na emissão de carbono produzido diariamente.

Em 30 anos, a tribo poderá evitar a emissão de até 7,4 milhões de toneladas de carbono, por isso foi calculado em média o preço por se conservar uma tonelada de carbono chega a US$5, ou seja, em três décadas poderia a vir se tornar uma das tribos mais ricas do país, com exatamente US$37 milhões, um final nada mal para uma simples ideia adotada pelos índios.


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