domingo, 5 de agosto de 2012

Zona do euro e suas crises...

                                              A crise européia e o Brasil
Em meio a grave crise econômica que abala as estruturas da zona do euro, o Brasil tenta se manter no controle e ao mesmo tempo obter um reconhecimento pela estabilidade econômica. Porém, para que isso se concretize, é necessário a aplicação de políticas nacionalistas que controlem a economia do país.

Por mais improvável que seja, o país ainda é dependente externo de países como a China, que se encontra com a economia em decréscimo graças a crise européia. Por isso, é importante que o Brasil sustente a sua economia por si só, majoritariamente através do commodities que são exportados para a Índia, aquecendo a economia e gerando lucro, que tem vital importância neste momento delicado.

De um modo geral, o Brasil foi um dos países detentores das maiores dívidas externas do mundo, entretanto talvez seja o único a inverter este antigo dilema e desenvolver a economia, deixando-a “solida”. Apesar de possuir um dos maiores indicies de desigualdade do mundo, o mesmo obteve sucesso no pagamento de suas dívidas com outro países e consequentemente se tornar menos dependente de economias externas.
Este é o momento exato para ampliar o mercado consumidor brasileiro e por conseguinte, obter uma imagem de país desenvolvido tanto economicamente, quanto política e socialmente. No mundo capitalista, nem todos saem perdendo, no caso da crise da UE, o Brasil tem uma oportunidade de mostrar ao mundo sua autossuficiência.

Agora é a vez dos metropolitanos...


                                                      A diáspora dos trabalhadores
    
     Outrora compunham a maior parte da massa trabalhadora, majoritariamente em canteiros de obra. Hoje porém, percebe-se uma mudança nos padrões, que tendem a fazer parte da nova realidade das regiões metropolitanas, a substituição de operários nordestinos por trabalhadores de regiões metropolitanas próximas.

     
Possível causa de uma política de investimento em regiões menos desenvolvidas industrial e economicamente, a diáspora dos operários começa a se apresentar em construções civis. Empresários estão alterando seus padrões de escolha de emprego, preferindo aos que residem o mais próximo possível e juntamente a isso, que tenham a qualificação desejada pelos mesmos.
    
     Essas novas exigências divergem os assalariados que por sua vez, aproveitam quaisquer oportunidades que lhe venham a aparecer. Daí começam a aparecer os trabalhos descritos como sub humanos, porém por falta de opções acabam sendo as escolhas dos laboriosos, vítimas da imperdoável sociedade capitalista. A exploração do trabalho esta infelizmente presente na realidade do povo brasileiro.
    
     Para amenizar essa discrepância é necessário que haja um incremento no quantitativo de cursos profissionalizantes em áreas diversas, revertendo esse quadro que claramente hoje se encontra a favor da exploração.